Museu da Língua Portuguesa

O Museu fica no histórico prédio da Estação da Luz, construído em 1901, no centro da cidade paulistana. Inaugurado em 2006, é o único do mundo que tem por acervo um idioma. Nele, o visitante é convidado a interagir com a exposição a todo tempo.

A antiga Estação da Luz serviu como porta de entrada para os imigrantes virem a São Paulo. Fazia linha entre o interior do estado e a cidade de Santos, de onde o café era exportado.

Após o grande incêndio de 1946, foi reconstruída e ganhou uma plataforma central para uso dos trens metropolitanos. Em 2015, o Museu sofreu outro incêndio, que destruiu dois terços do prédio histórico. O lugar ficou fechado por mais de cinco anos, reaberto em 2021.

Hoje, a Luz é a segunda estação mais movimentada da cidade. “Nosso grande desafio foi reinventar o Museu da Língua Portuguesa para as pessoas que já o conheciam”, diz em tom entusiasmado Hugo Barreto, um dos curadores responsáveis por repensar as atrações apresentadas na instituição. Mas continua sendo o mesmo museu de antes do incêndio, com o Beco das Palavras e a Praça da Língua, entre outras experiências, mantidas e renovadas com novas tecnologias.

Exposição principal

“A Língua é o que nos faz humanos, é o que nos permite viver em sociedade e criar. Em nossa nova exposição principal, exploramos a língua portuguesa, falada por 260 milhões de pessoas no mundo, em sua história, suas influências e em como é elemento fundamental da nossa identidade cultural. ”

Exposição de longa duração

Logo que o visitante chega ao 2º andar se depara com um grande telão, onde pode assistir a 11 filmes de 6 minutos, mostrando nossa tradição e cultura.

Encontra também a galeria que trata de aspectos históricos, etimológicos, sociais e antropológicos.

A Linha do Tempo conta a história da língua portuguesa desde o seu primórdio, começa em 4.000 anos antes de Cristo e vai até o ano 2.000 do nosso calendário, e o visitante pode acompanhar a evolução do idioma a cada década.

Exposições temporárias

Há um andar dedicado às exposições temporárias, por onde já passaram grandes nomes da Língua Portuguesa, como Guimarães Rosa, Oswald de Andrade, Fernando Pessoa, Clarice Lispector. Os elevadores panorâmicos do Museu têm paredes transparentes, para que o visitante vislumbre a Árvore das Palavras. Lá estão escritas algumas raízes do grego, tupi e latim, de onde se originaram as palavras do nosso idioma.